"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo considerado impossível se torna realidade". Albert Einstein

terça-feira, 1 de maio de 2012

Obesidade Infantil

Conversando com a Família

Como é difícil lidar com crianças que apresentam distúrbios alimentares. A obesidade infantil, desses distúrbios, têm sido um grande desafio para as novas gerações. Muitas vezes as crianças não aceitam o consumo de alimentos mais saudáveis e os pais não sabem que atitudes tomar diante do problema.

Normalmente essas crianças chegam à obesidade em razão da má alimentação ingerida desde a idade bem pequena, com alimentos ricos em gorduras hidrogenadas, como as bolachas, muito refrigerante, salgadinhos empacotados, sanduíches, bife e batata frita.
É bom lembrar que os pais têm forte influência sobre os hábitos de seus filhos, e em muitos casos, acabam por facilitar a má alimentação, permitindo o acesso a  "bobagens alimentares", muitas vezes pela praticidade que os mesmos trazem. A mídia também tem grande culpa nesse problema, uma vez que leva para nossas casas, comerciais altamente atrativos, com crianças consumindo alimentos calóricos e sem qualquer nutriente que faça bem para a saúde.
Isso demonstra o quanto o problema é grave e merece muita atenção das famílias. Muitos pais são presente na educação de seus filhos, orientando-os regularmente, contudo ainda há muitos que são ausentes não se preocupando com fatores considerados de risco para a saúde dos mesmos, e ainda temos a falta de política governamental e de prevenção a problemas de saúde.
Quando uma criança chega ao estado de obesidade, ela necessita de tratamento e da cooperação da família, que deverá participar e incentivar a mesma a comer alimentos mais saudáveis, ricos em vitaminas e sais minerais, além de ter que adequar o cardápio familiar a um maior consumo de frutas, legumes, verduras, carnes brancas, alimentos que contenham mais fibras e sucos naturais. Essa dieta deve ser feita por um profissional da saúde, mais especificamente o médico da criança, acompanhado de um nutricionista, a fim de preparar-lhe um cardápio saudável e gostoso.
Porém, não é comum que isso aconteça, pois muitos não querem abrir mão de seus gostos ou logo se enjoam da dieta. Isso acontece principalmente quando se tem outras crianças na família, que não aceitam os novos alimentos. Assim, fica difícil fazer com que a criança obesa se interesse pela sua dieta, pois torna-se um sofrimento ter que comer verduras e legumes, assistindo seus pais e irmãos saborearem uma deliciosa lasanha à bolonhesa.  A criança sofre mais quando a família não faz a mesma dieta.
A obesidade possui controvérsias relacionadas com o volume ou ingestão alimentar. Mas é fato que o balanço calórico negativo deve ser atingido, para que haja uma redução no peso corporal total e peso de gordura. Outra questão é o sedentarismo, associado a fatores como problemas na tireóide.
Existem outros problemas causados pela obesidade, principalmente em crianças, pois essas sofrem grande discriminação na escola, dos vizinhos e muitas vezes da própria família, causando-lhes complexos e deixando-as tristes e infelizes.
Por isso, é necessário que a criança obesa pratique uma atividade esportiva e recreativa, pelo menos três vezes por semana, com o objetivo de auxiliar na perda das calorias, evitar maiores complicações como problemas cardíacos, além de fortalecer sua musculatura, que tende a ficar flácida; e melhorar seus aspectos psicológicos, deixando-a mais segura, alegre e aumentando sua auto-estima.
Vemos que a obesidade infantil necessita de vários fatores para ser contornada, pois exige a criação de condições necessárias para que o indivíduo não se torne escravo de dietas para emagrecimento. E que a ação de conscientização e controle sobre os mecanismos socioculturais da obesidade devem ser divididos entre o Estado, com campanhas de prevenção adequadas; a família e os profissionais da área da saúde
Por Jussara de Barros

Respeito

Conversando com a família
 

            Palavra difícil de ser entendida.  
Todos, invariavelmente rogam-se no direito de exigir. Ninguém acha-se no dever de prestar. Respeito não se compra, nem se exige, nem ao menos é fruto de compensação, onde pessoas acreditam que é necessário respeitar apenas se for respeitada. Tudo baseado na suposição, troca, condição. Que tipo de respeito é esse, condicionado à atitudes externas?
            O respeito nasce através da consciência que o próprio homem adquire em sua evolução. O respeito advém do reconhecimento do valor da vida, daquilo que nos cerca, da própria criação. O respeito é um dever, mas não do homem com o seu semelhante, mas do homem consigo mesmo, mostrando o evoluir do espírito que descobre a importância e o significado de tudo o que existe neste Planeta. Respeitar é ter o seu próprio espaço reconhecido por todos, construído com atitudes que revelem o amadurecimento interno do indivíduo, mas é também aceitar o espaço alheio, observando e compreendendo as diferenças. Nesse caminhar, interage com o que o rodeia e adquire a consciência da importância da multiplicidade de formas e caminhos, e nesse sentido reconhece a importância do Uno perante o Todo, e que o Todo é formado de diversos Unos. Eis o mais basilar princípio do Respeito. Repito que o respeito não se deve jamais ser exigido, pois o respeito é também a própria evolução do homem. Fora disso existirá apenas o temor e, como tal, poderá ser rebelado e causar discórdias. E o que não seria o temor, senão a falta de reconhecimento de cada um frente as diferenças que regem a Vida?
            Igualmente a pessoa que se respeita não exige o respeito, pois sabe que o respeito é fruto natural da consciência que adquiriu. Não se ofende com facilidade e distancia-se daqueles que ainda não tomaram consciência do que seria o respeito. Com seu modo de agir mostra o quão evoluído está e este passa a ser uma estrela que brilha sobre a demais e servirá de guia para aqueles que procuram entender o significado do respeito.
            Ofender-se facilmente é mostrar o quão pequeno é o espírito, que deixa-se levar por qualquer desfeita e não reconhece o seu espaço, ou ainda não descobriu o caminho para aumentar o seu valor.
            Respeito?
            Pois bem, respeito é um dever nosso pelo todo. Respeito é a consciência da importância do Uno e do Todo e a nossa participação dentro desse sistema. Respeito é saber reconhecer as nossas diferenças e sentir o efetivo valor de toda a criação.

Autor: Giuliano Pereira D' Abronzio
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities