"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo considerado impossível se torna realidade". Albert Einstein

sábado, 24 de junho de 2017

Pais exigentes submetem filhos a estresse exagerado

Saiba como as exigências permanentes dos pais podem trazer consequências danosas pra os filhos no futuro. 


Em um mundo que valoriza excessivamente os resultados e que estimula a competitividade desde cedo, crianças correm o risco de se tornarem perfeccionistas, graças às exigências permanentes dos pais. 
A demanda pela excelência pode se manifestar por meio de críticas excessivas ao desempenho na escola, nos esportes e trabalhos artísticos ou ainda em comparações com outras crianças, segundo a psicoterapeuta Sâmara Jorge, especialista em orientação de pais. “Sabemos que as crianças espelham-se nos pais. Por isso, filhos de pessoas muito exigentes com elas próprias podem se tornar tão exigentes quanto elas.” 
Mas, ao contrário do que se possa pensar, o perfeccionismo não é uma qualidade e pode gerar consequências danosas ao longo da vida, comprometendo, inclusive, os relacionamentos futuros. 
Para Sâmara, o que está na base desse comportamento é a insegurança e a baixa autoestima. “O perfeccionismo não é saudável, pois não é real. Trata-se de uma idealização. Não somos perfeitos e jamais seremos. Podemos ser excelentes em algumas coisas e em outras não. E isso não tira o nosso valor.”
A psicóloga afirma que, por mais que alcancem excelentes resultados, crianças e adolescentes perfeccionistas nunca estão satisfeitos e carregam culpa por não atingirem o ideal de perfeição que exigem, reproduzindo assim o padrão de expectativas existente na relação com os pais.
Outro problema causado pelo perfeccionismo é a procrastinação, o ato de adiar constantemente as tarefas.  
“Por medo de errar, crianças perfeccionistas demoram além da conta para desempenhar uma função, de tão minuciosas que são. Arriscam pouco, pois precisam ter tudo sob controle e garantias de perfeição, o que pode atrapalhar a realização de seus sonhos e desejos”, fala Sâmara.

Críticas construtivas, elogios na medida certa

De acordo com Sâmara, as críticas construtivas e bem fundamentadas são bem-vindas e fazem parte da educação da criança. 
“Criticar quando necessário, sim, mas com afeto e acolhimento, ressaltando as qualidades e o esforço. O saudável é ensinar a criança a fazer seu melhor, aperfeiçoando seus talentos.”
Para a psicoterapeuta, os pais precisam olhar para o filho como ele realmente é, para seus potenciais e limites, levando em conta a fase de desenvolvimento em que está e suas características individuais.
“Críticas constantes podem levar a criança a acreditar que é incapaz e que o que faz nunca é bom o suficiente.”  
Na opinião da psicopedagoga Quezia Bombonatto, diretora da ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), pais altamente exigentes submetem seus filhos a um nível exagerado de estresse.
“O estresse emocional pode até mesmo causar danos à saúde da criança. Sem contar que o controle excessivo pode funcionar como um contra-controle, ou seja, na frente dos pais, a criança assume um papel, mas, longe, adota uma postura contrária”, afirma.
Para a psicopedagoga Rosângela Hasegawa, em alguns momentos, a crítica pode aparecer de forma velada, disfarçada de um elogio. 
“Há pais que podem até elogiar o que os filhos fazem, mas sempre deixando algum comentário final indicando um ponto negativo. Não fazem por mal, mas, como para eles o padrão é alto, naturalmente decepcionam-se e acham que o resultado do filho poderia ter sido melhor”, diz.
Segundo Quezia, a função dos pais é ajudar os filhos a terem condições de se organizarem para realizar suas tarefas e atividades de maneira autônoma. A crítica excessiva gera o efeito contrário.
A especialista explica que, se os pais percebem que a criança está fazendo algum trabalho correndo para ir brincar, devem perguntar se aquilo era o melhor que ela podia fazer. 
“Essa análise deve ser feita com a criança. Não é preciso rasgar o papel da tarefa na frente dela. Isso pode deixar marcas profundas. Valorizar o trabalho, e não desqualificar, faz com que ela goste do que está fazendo”, declara Rosângela. 
Por outro lado, o elogio gratuito também não traz bons resultados. “Pais que elogiam sem critério são igualmente nocivos. Não ensinam seus filhos a lidarem com as frustrações. Além disso, passam a ideia de que não têm expectativas em relação a eles e isso é péssimo, pois eles também não terão expectativas em relação a si mesmos. Como tudo na vida, os extremos são sempre ruins”, fala Sâmara.  
Retirado da Escola da Inteligência - Augusto Cury
Postado por Cris Melo, em 24/06/17

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Educar para as emoções

Confira algumas orientações fundamentais para que pais não percam de vista as emoções na hora de educar seus filhos.

 
“Meu filho vai ter nome de santo / Quero o nome mais bonito”. Os versos da música-ícone “Pais e Filhos”, da banda Legião Urbana, simbolizam a vontade que quase todo pai tem de fazer o melhor para o seu herdeiro.   
Antes mesmo de o bebê nascer, pai e mãe embarcam num planejamento detalhado, que vai do nome de batismo à escolha da escola.
Não raro, a criança mal saiu do berço e já está disputando vaga num dos melhores colégios de sua cidade, fenômeno percebido principalmente entre as famílias de classe média alta.
“Os filhos hoje são verdadeiros tesouros de seus pais. Dizemos que são superinvestidos”, sinaliza o médico Luiz Carlos Prado, psicoterapeuta familiar de Porto Alegre, RS.
Esse superinvestimento se dá em diversos sentidos. Não apenas as crianças são muito amadas, vigiadas e protegidas, como frequentam escolas concorridas e têm acesso a bens materiais caríssimos, como videogames e computadores de última geração. 
Expectativas demasiadas e excesso de proteção e de mimos, porém, conduzem muitas vezes a um quadro indesejável: a criança pode se tornar um jovem cheio de conhecimentos, entretanto pouco capaz de se relacionar em grupo e, pior, insatisfeito e infeliz.
Acostumado a ter tudo à mão, ele reage mal diante das dificuldades intrínsecas à vida e à convivência em sociedade.
Consequentemente, não desenvolve a segurança e o jogo de cintura necessários para a satisfação pessoal e o sucesso profissional.
A ironia é que são essas características prejudicadas pelo excesso de investimento – habilidade para conviver, empatia, flexibilidade – que o mundo profissional mais tem  procurado.  
Em um estudo recente, a IMC Consultoria Empresarial, do Rio de Janeiro, divulgou que 75% das empresas brasileiras consideram a chamada “inteligência emocional” mais importante do que os conhecimentos práticos de seus funcionários.
Não adianta, portanto, investir na hiperqualificação de seu filho sem, ao mesmo tempo, lhe garantir uma formação emocional tão sólida quanto.
Pensando nisso, o Educar para Crescer conversou com especialistas e traçou algumas orientações fundamentais para que pais não percam de vista as emoções de seus filhos. Confira!

Não transforme a vida do seu filho na sua 

Quem não gostaria de ter sido mais popular, o primeiro a ser escolhido para o time de futebol, a menina mais bonita da escola?
Todos gostaríamos de ter sofrido menos e de ter sido mais admirados. Mas lembremos: cada um vive uma história única.
Portanto, não adianta canalizar para o seu filho a expectativa de que ele será tudo que você gostaria de ter sido. Ou terá tudo o que você gostaria de ter tido.
Além da impossibilidade universal de ser 100% feliz e amado todo o tempo, leve em conta também que seu filho é outra pessoa, provavelmente com aptidões e vontades diferentes das suas.   
“Muitas vezes, os filhos parecem ser a extensão narcísica dos pais”, aponta a psicóloga e psicanalista Elizabeth Brandão, de São Paulo, professora do curso de psicologia da PUC-SP.
Isso quer dizer que a criança não irá complementar a sua vida, muito menos compensá-la. Ela terá uma vida dela, com suas próprias dificuldades e conquistas.
Pressionada para que seja uma versão melhorada de você, a criança irá falhar e, pior, perceberá esse fracasso como uma espécie de decepção para os pais.
Por isso, desde cedo, procure dar espaço para a diferença de gostos e de objetivos em sua família. 
Nunca perca de vista que criar um filho é acompanhar o desenvolvimento da vida de outro ser humano e auxiliá-lo nessa trajetória, e não moldar alguém ao seu gosto.

Converse com seu filho de coração aberto

Pare um momento para pensar: você realmente escuta o que seu filho tem a dizer e, inclusive, aprende com ele? E, mais: já mudou de ideia em relação a um assunto após ouvir um argumento dele?
Se sua resposta sincera for não, talvez esteja na hora de realmente abrir o coração e compartilhar. 
Para o psicanalista Ignacio Gerber, de São Paulo, o diálogo sincero é uma das bases para uma boa relação entre pais e filhos. 
“O ideal seria uma conversa sem pressupostos, na qual realmente se realize uma troca”, sugere o psicanalista, enfatizando, ainda, o poder da verdade nas relações: “Como dizia Bion e outros pensadores, a verdade faz bem para a saúde; já a mentira, intoxica”.
Isso quer dizer que pais, em vez de se colocarem num pedestal, como se tudo já soubessem e nada temessem, talvez possam se humanizar mais e, na troca de experiências, desenvolver um vínculo real com seus filhos.

Por exemplo, por que esconder da criança que houve um contratempo em seu dia? Se for algo que possa ser compreendido por ela, vale a pena dividir.
Assim ela saberá que tropeços acontecem na vida de todos, até daqueles que ela mais admira, e não apenas na dela, e se sentirá, dessa forma, mais segura. 
Quando sente que é ouvida pelos pais, a criança também se valoriza mais e vai firmando a sua própria voz.
Um estudo realizado na Suíça em 2007/2008 mostrou, por exemplo, que crianças ouvidas em casa tendem a tirar notas mais altas na escola.

Sirva de modelo para o seu filho 

Especialistas são unânimes ao afirmar que nada é mais valioso numa educação do que o exemplo dado pelos pais.
Como nem sempre pais avaliam suas próprias atitudes antes de orientar os filhos, cria-se uma contradição pouco construtiva nessa relação. 
O psicanalista Ignacio Gerber dá um exemplo: “Dizemos que pai nenhum deve entrar numa loja de brinquedos e deixar os filhos comprarem o que quiserem. Mas e se esses pais forem indulgentes consigo mesmos, enchendo a garagem de carros e a casa de acessórios? Como impor ao filho um padrão diferente?”.
Ou seja: quando os próprios pais se presenteiam constantemente com “brinquedos”, fica difícil mesmo convencer os filhos a não fazerem o mesmo.
E, caso os pais não percebam essa contradição, não há dúvida de que os filhos perceberão e se ressentirão disso.
A máxima de Gandhi “seja para o mundo o que gostaria que o mundo fosse” pode ser muito bem aplicada na criação dos filhos. 
Quer crianças menos consumistas? Consuma menos e expresse que existe satisfação e felicidade em outras conquistas, que não envolvam dinheiro e lojas. 
Quer que seu filho brinque mais lá fora? Não tenha receio de arrancar os sapatos e pisar na grama molhada.
E nem é preciso dizer que filhos de leitores assíduos tendem a ler mais. Uma pesquisa realizada no ano passado pelo governo americano mostrou que 74% dos jovens que estudam em boas universidades liam com seus pais quando eram pequenos.

Dê limites, um ato de amor 

Este é um jargão repetido entre especialistas. E o que significa dar limite? Entre outras coisas, definir horários na rotina da criança, repreendê-la se cometer atos agressivos e não lhe dar tudo que quer.
Em síntese: saber dizer não quando julgar necessário. E por que se trata de um ato de amor? Porque só quem recebeu limites consegue ser feliz.
Se comêssemos brigadeiro todos os dias, ele teria o mesmo gosto? Provavelmente não. A partir desse raciocínio básico, avalie se tem deixado espaço para seu filho desejar coisas que não tem – não apenas coisas materiais, mas também aquilo que ele conquistará com o tempo, construindo sua identidade no mundo: mais liberdade para ir e vir e maior poder de decisão.  
O sentimento de falta tem a grande vantagem de nos empurrar em direção a conquistas, como ressalta o psicoterapeuta Luiz Carlos Prado: “A falta nos movimenta. Vamos atrás daquilo que não temos. Não é à toa ouvirmos falar de pessoas que partiram do nada e alcançaram muita coisa”.
Na mesma linha, o psicanalista Durval Checchinato reforça: “É bom lembrar que não há desejo sem falta nem saudade. Quanto mais propiciarmos que nossos filhos encarem essa realidade estrutural, mais os ajudaremos e os prepararemos para a vida”.
Assim, não projete em seu filho a possibilidade de ter tudo, e nem procure dar a ele tudo que puder como forma de compensar outras faltas que você não possa controlar. 
Curvando-se a todas as suas vontades e temendo que ele se revolte diante do menor dos nãos, você o prejudica muito mais do que se deixá-lo chateado vez ou outra ao negar um pedido ou repreendê-lo devido a um comportamento inadequado.  
“Nada mais prejudica um filho ou o infantiliza do que o superproteger, mimá-lo ou poupá-lo  do real da vida”, explica Checchinato.
“A criança precisa desde cedo ser ensinada a enfrentar esse real e ser conscientizada de que frustrações fazem parte do viver. Apoiada e incentivada pelos pais, ela se habitua a superar obstáculos e a vencer etapas. Autoconfiança é uma virtude que ela conquistará passo a passo, pois não vem de fora”. 
 Retirado da Escola da Inteligência,  Augusto Cury
Postado por Cris Melo, em 23/06/17

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Agressividade infantil: saiba como lidar com isso

Crianças inspiram cuidados durante todas as etapas do seu crescimento e nas mais variadas situações por que passam. Entenda a agressividade infantil.  

Mesmo zelando pelo bem-estar dos seus filhos e tomando medidas educativas para criá-los, muitas famílias enfrentam dificuldades com certos comportamentos, sendo a agressividade infantil uma das práticas mais preocupantes.
A boa notícia é que há formas de superar esse desafio.
Para aprender a lidar com a agressividade infantil, vale a pena primeiramente entender como identificar esse comportamento.
Crianças que xingam, quebram objetos, agridem os colegas ou até mesmo a própria família, unham ou mordem com a intenção de causar dor, batem portas, maltratam animais e chutam o que encontram pela frente estão sendo agressivas.
São atitudes que não só confrontam, mas atacam.
Saiba mais sobre o assunto e veja neste post como lidar com a agressividade infantil:

Entenda a raiz do problema

O primeiro passo para enfrentar situações agressivas é entender o que está acontecendo.
Esse tipo de comportamento pode ter várias causas e manifestações conforme a idade da criança. 
A agressividade pode ser usada como uma linguagem infantil específica para extravasar intensos e urgentes sentimentos não percebidos. 
Outro fator importante é que as crianças se espelham nas atitudes dos outros ao se comportarem.

Tenha paciência

É sempre importante se lembrar de que estamos lidando com crianças, ou seja, pessoas que ainda estão em desenvolvimento cognitivo e corporal e que, portanto, ainda não têm domínio de seus sentimentos e emoções — e, às vezes, não entendem o que se passa.
Desse modo, é fundamental que a família tenha paciência para controlar as situações de agressividade e, por fim, eliminá-las, com o manejo adequado.
Ter paciência não é ser conivente com a situação, muito pelo contrário, significa ter autocontrole emocional para não tomar medidas impulsivas que podem agravar o comportamento da criança.
O exercício da paciência faz com que a família seja capaz de observar as características da agressividade, sem confrontá-las, para colocar em prática as medidas mais eficazes para cada tipo de comportamento agressivo.

Ofereça um ambiente tranquilo e acolhedor 

É claro que a família não quer, de maneira alguma, estimular a agressividade em seus filhos. 
O problema é que o grupo familiar pode estar fazendo isso sem perceber, ao ter atitudes de natureza hostil, descortês, bruta ou mal educada.
Isso acontece porque há a transmissão do modo de funcionamento: a criança internaliza e imita o comportamento do outro, sendo a agressividade o resultado de sua identificação com o adulto.
Para evitar a naturalização de atitudes agressivas, é recomendado que a família mantenha um ambiente tranquilo e calmo durante as interações de que a criança participa ou observa. 
É importante que o ambiente acolha a criança.
Por isso, a família pode encorajá-la a expressar verbalmente suas emoções, desenvolvendo sensibilidade aos outros, e ajudá-la a encontrar outras formas de obter o que quer sem ser agressiva.

Estabeleça regras e limites

Exercer a autoridade é um meio eficaz de atuar sobre o comportamento agressivo infantil, não só controlando, mas chegando mesmo a eliminá-lo.
Assim, é fundamental que a família explicite regras a serem seguidas, garanta que a criança não se beneficie de modo algum de um comportamento agressivo, assim como aplique punições que promovam a aprendizagem, como consolar a vítima ou pedir desculpas. 
O controle e a eliminação da agressividade infantil dependem da postura da família quando coloca em prática estratégias para manejar as diferentes situações.
Dessa maneira, a erradicação do comportamento agressivo da criança está diretamente ligado ao tipo de relação que a família mantém com ela.
Retirado da Escola da Inteligência - Augusto Cury 
Postado por Cris Melo, em 22/06/17


Comer Bem para Viver Melhor


terça-feira, 20 de junho de 2017

COMO PREVENIR AS BIRRAS ?

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Rotina e previsibilidade são dois fatores essenciais para prevenir                          novos episódios de birra, principalmente no caso das crianças                        pequenas. Para tanto, toda a situação que seu filho for enfrentar,   converse previamente com ele. Esteja sempre no mesmo nível dos olhos dele ou carregando no colo, mas sempre olhando em seus olhos durante a conversa.                         

Por exemplo, se forem ao parquinho, estabeleça regras como não colocar a mão na boca ou não sair de perto do responsável. Informe principalmente o que farão no local, se vão comprar algo para criança ou não. Diga quanto tempo ficarão no passeio e quem vão encontrar.            


Respeite também a hora de descanso da criança, principalmente se ela já está doente, não dormiu bem ou está em um ambiente com muito barulho e pessoas. Afinal, nessas situações bem provável que a birra volte a acontecer.                                             


Quando retornar do passeio, é muito importante também conversar novamente com a criança. E é essencial que os pais digam a ela se  comportou-se bem ou mal. Caso tenha ido bem, faça o reforço positivo e elogie o pequeno.          


A escolha de um ambiente adequado para o desenvolvimento da criança também é primordial para prevenir mais birras. Por isso, tenha cuidado principalmente na hora de escolher a escola que a criança vai frequentar.               


Dê preferência àquelas que trabalhem as habilidades  socioemocionais de seu filho. Essas são escolas que empregam a Escola da Inteligência como metodologia educacional e têm a  teoria da Inteligência Multifocal como fundamento, auxiliando as crianças a gerenciarem o estresse e ansiedade, fatores      desencadeantes da birra.                                                   


QUAIS ERROS JAMAIS DEVEM SER COMETIDOS? 


Em primeiro lugar, não ceda às exigências da criança e mantenha    Firme o seu posicionamento. Seu filho deve aprender desde cedo a  ouvir o não. Às vezes, por se sentirem culpados ou mesmo por impaciência, os pais acabam por acatar o desejo dos pequenos durante a birra.      

O resultado são crianças cada vez mais mimadas e acostumadas a terem tudo que querem, porque ficam condicionadas a conseguirem o que desejam.     

 Lembre-se sempre de que os filhos têm como exemplo os pais. Por isso, policie suas atitudes nos momentos de estresse e raiva e contenha-se.                                 

Evite manifestações exacerbadas como bater portas e jogar objetos   no chão, principalmente na frente deles. Em alguns casos, a criança pode estar fazendo birra porque simplesmente reproduz o comportamento do pai ou da mãe em casa.           

Outra dica importante é nunca medir forças com a criança. Por exemplo, se por algum motivo o seu filho começa a fazer bagunça em seu quarto espalhando todos os brinquedos no chão. Às vezes, não há necessidade de proibi-la de desorganizar o ambiente, desde que que claro que, após a brincadeira, quem vai colocar tudo em seu devido lugar é ela.       
     
     
Os pais devem se manter firme em suas atitudes. Porém, não precisam ser autoritários e sustentar uma criação sob uma série de proibições. É importante dizer não, mas também deve-se reconhecer o momento de ser flexível   com a criança. Por exemplo, será que 15 minutos a mais jogando videogame fere sua  autoridade como pai? Obviamente não.                 

Por último, o momento em que o filho está esperneando e gritando não é hora para conversar — isso pode ser desgastante para ospróprios pais. Nessa hora, a criança não está interessada no que está ouvindo, pois está focada em expressar sua raiva ou frustração.  

Então não insista e espere que ela se acalme. Além de evitar o estresse dos pais, essa medida faz com que você tenha um tempo maior para avaliar qual a melhor atitude a ser tomada.       


Mais do que simples chiliques das crianças, a como uma forma de os pequenos expressarem suas  emoções e começarem    a firmar sua personalidadeo no meio em que vivem.         
  
Para tanto, saber lidar com essa situação é uma tarefa que deve ser compartilhada não somente com os pais, mas também com a escola, que desempenha papel importante na formação dos   pequenos.     


 



  Postado por Cris Melo , em 20/06/17
   Artigo retirado da Escola da Inteligência, Augusto Cury. 






POR QUE AS CRIANÇAS FAZEM BIRRA?


As birras nada mais são do que explosões de raiva e outros sentimentos da criança, muito comuns na faixa etária entre 1 a 3 anos, porém, podem ocorrer em alguns casos até os 6 anos de idade. 

Biologicamente, as birras correspondem a descargas de adrenalina e cortisol liberadas pelo cérebro. Isso ocorre porque a criança ainda é incapaz de inibir os impulsos de seu comportamento. Assim, situações potencialmente estressantes como fome, exaustão, cansaço, frustração, exposição a ambiente muito barulhento ou com muita gente levam a essas descargas hormonais.                      

 Mais do que uma simples reação ao ambiente, as birras            demonstram positivamente que a criança está   começando a desenvolver sua personalidade a partir da expressão de sua vontade. Elas indicam o    início da contestação, por parte dos pequenos, das regras e limites impostos pelos adultos.

Portanto, é muito comum elas se manifestarem quando a criança,  no momento, já não quer mais comer aquele biscoito, não quer trocar de roupa ou deseja desesperadamente um chocolate. E para conseguirem o que querem, choram, gritam, esperneiam, rolam no chão e o que mais for preciso para  chamar a atenção dos adultos.     

Porém, que atento a alguns tipos de birra. Se elas se tornaram    muito frequentes nos últimos  tempos e não fazem parte do comportamento habitual da criança, vale a pena investigar o   motivo com mais afinco.                             

Essa situação pode estar associada a algum tipo de problema que     seu lho está enfrentando. Um lactente facilm ente irritadiço, por  exemplo, pode estar apresentando intolerância à lactose. Já em   escolares, vale a pena investigar como andam as relações de seu lho          na escola, pois a causa das birras frequentes pode ser o re exo de algum bullying que ela esteja sofrendo.   
     

COMO OS PAIS DEVEM REAGIR?          

Os pais podem reagir de forma variada à birra dos filhos, de acordo com as experiências acumuladas ao longo dos anos.  Porém, podemos identi car ao menos duas formas diferentes de reação: a permissiva e a punitiva.                  

  Alguns pais — talvez devido à pouca experiência na criação dos  filhos — se sentem impotentes diante desse mau comportamento dos pequenos. Isso ocorre principalmente com aquelas birras  homéricas em público, que acabam por deixar os pais constrangidos.    

Sendo assim, acabam por ceder à vontade dos lhos naquele momento. É a chamada “educação permissiva” a qual deixa a  criança por conta própria.        

Esse tipo de atitude pode tornar os lhos mimados, com grandes chances de se tornarem adultos com dificuldade de lidarem com frustrações.           

Há pais que não conseguem controlar suas próprias emoções diante de uma birra e acabam explodindo de raiva, assim como a criança.          

Com isso, muitos punem as crianças de forma exagerada e,  consequentemente, criam filhos  cada vez mais desafiadores ou até mesmo introspectivos — por medo do castigo dos pais.                

     
COMO LIDAR COM A BIRRA DE MANEIRA SAUDÁVEL?     

Há alguns pais que optam por simplesmente ignorarem a criança    que está fazendo birra. Isso porque conseguem controlar suas  emoções. Assim, começam a se afastar no momento da cena. Na maioria das vezes a criança vai parar de chorar e espernear e irá atrás dos pais por medo de car sozinha.     

De acordo com o psiquiatra e educador Içami Tiba, para que as crianças parem a birra elas precisam perder a segurança na  hora. “Se ela se sente insegura, muda. A criança fica  preocupada se os pais a deixam”.        
Basicamente, a atitude dos pais diante de uma cena dramática do filho deve ser  firme , no entanto, não deixar de ser   acolhedora   também. Assim, inicialmente, o ideal é manter-se indiferente diante da birra. Após o episódio, acolha a criança no colo — ou  converse  na altura dela — explicando que esse tipo de comportamento não fará ela conseguir o que deseja.         

Também há outras atitudes efetivas que você pode tomar de imediato. Dependendo da situação, distrair a criança pode ser  uma boa estratégia para acabar com a birra. Isso pode fazer com que ela  esqueça o motivo pelo qual está fazendo o  escândalo, sendo eficaz principalmente em locais públicos.      

Você também pode comparar a criança com outras pessoas ao redor. Ao mostrar que apenas ele está gritando e chorando, o pequeno toma consciência dos outros e se acalma. Isso faz com que ele se ajuste ao ambiente ao redor.     


E quanto a dar castigos? É válido? Se forem proporcionais, de forma que não prejudiquem o desenvolvimento da criança,   constituem outra maneira saudável de lidar com as birras. Para isso, o tempo de punição deve ser adequado à idade. Por exemplo, para uma criança de 2 anos, 10 minutos de castigo já basta.      

Por último e não menos importante, utilize medidas socioemocionais — de acordo com a teoria da Escola de Inteligência — para controlar esses episódios de explosão de raiva  das crianças. Por exemplo, procure gerenciar as situações de estresse que seu filho está passando e que desencadeia a birra.     
  
Para isso, conversar com ele após o episódio é essencial. Além disso, tenha empatia pela criança, procurando compreender a situação que está provocando a raiva no pequeno.  

Postado por CrisMelo, em 20/06/17
Artigo retirado da Escola da Inteligência, de Augusto Cury 


















sábado, 17 de junho de 2017

As Crianças fizeram a festa no Água Doce

No dia da festa no Arraiá Água Doce, as crianças curtiram até... com as brincadeiras culturais, danças, e comidas típicas desta data festiva: as Festas Juninas, que culturalmente ocorrem neste mês em todo o Brasil.

Conheceremos agora a origem das festas juninas no 🇧🇷 Brasil:

Festa junina no Brasil

As festas juninas no Brasil são, em sua essência, multiculturais, embora o formato com  que hoje as conhecemos tenha se originado nas festas dos santos populares em Portugal:  a Festa de Santo Antônio, a Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados (cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco etc.) estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos ao Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas caipiras ou  saloias são uma clara referência ao povo campestre que povoou principalmente o nordeste    do Brasil e pode-se encontrar muitíssimas semelhanças no modo de vestir caipira no Brasil e em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais    iniciaram-se em Portugal, junto com as novidades que, na época dos descobrimentos, os       portugueses trouxeram da Ásia, tais como enfeites de papel, balões de ar quente e   pólvora. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, são usados   na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite. A dança de fitas típica das festas juninas no Brasil origina-se provavelmente da Península Ibérica.  
  

No Brasil, recebeu o nome de "junina" (chamada inicialmente de "joanina", de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegadas a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já havia sido trazida ao Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

A festa brasileira de São João é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João Batista, mas também a São Pedro, pelas  chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho,  integram a tradição as comidas feitas dele, tais como a canjica, a pamonha, o munguzá, o  milho cozido, a pipocae o bolo de milho. Também pratos típicos das festas são o arroz- doce, a broa de milho, a cocada, o bom-bocado, o quentão, o vinho quente, o pé-de- moleque, a batata-doce, o bolo de amendoim, o bolo de pinhão etc.[1]

Quadrilha

A quadrilha brasileira originou seu nome numa dança de salão francesa para quatro pares, a quadrille, em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A quadrille francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da contredanse, popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A contredanse se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.quadrille veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elitesportuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris −dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque.

    


https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6553402380710135915#editor/target=post;postID=935367756445372071 
Artigo retirado da Wikipedia, postatsdo por Cris Melo, 17/06/17

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