"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo considerado impossível se torna realidade". Albert Einstein

quarta-feira, 31 de maio de 2017

O Emocional, a Saúde e o Desempenho Escolar

   Vocês já pararam para pensar que a atualidade põe em destaque os problemas emocionais os quais afetam desde a infância à fase adulta? Haja vista que o número de pessoas inclusive crianças estão vivenciando o mal do século: a depressão.   
  
 Pesquisamos alguns artigos a fim de deixá-los informados, e lançar  mão de alguns meios de prevenção, posto que muitos de nós desconhecemos os seus sintomas, principalmente advindos de uma criança, as quais podem demonstrar algumas atitudes que poderemos considerar comum, ou normal, no entanto um olhar mais profissional poderia identificar algum fator Emocional patológico      desencadeado pela criança, que o apresenta com mudanças de comportamentos e emoções que                variam com  muita frequência.                      
  

   Leiam atentamente o artigo que segue, uma experiência relatada por uma professora alfabetizadora, que a discorreu  para a revista Nova Escola.

Saúde mental:  qual meu papel enquanto professora? 



Nunca se falou tanto da saúde mental e inteligência emocional das  nossas crianças e adolescentes. Muito antes de “Baleia Azul” ou  “13 Reasons Why”, eu - como muitos outros professores - venho me preocupando com isso porque nos deparamos, em sala de aula, com diversos casos e situações difíceis que revelam problemas emocionais e sofrimento de nossos alunos. Eles exigiram de mim um preparo que não tive em minha formação como professora.             


 dez anos, havia em minha turma uma menininha de sete anos que        não falava, apesar de não ter nenhum problema físico que justificasse o fato. No primeiro  momento pensei que era timidez, já que era a primeira vez que elafrequentava a  

escola e morava em zona rural, mais afastada do convívio social. Mas, ao conversar com a mãe, descobrimos que ela presenciava violência doméstica e, por isso, tinha medo de tudo. Como fiquei mal e triste com tudo aquilo! Apesar  de fazermos o pedido de encaminhamento psicológico, a mudança daquela situação dependia de muitos outros fatores que não estavam em nossas mãos. Ao que cabia a mim, em sala de aula, me desdobrei em atenção a ela (que foi alfabetizada e era excelente aluna), mas nunca ouvi sua voz, apesar de vê-la sorrindo ao  participar de nossas cantorias, sem mesmo abrir a boca. Lembrei  disso outro dia, quando ouvi um psiquiatra falar que muitas vezes é na escola,   nas aulas, que a criança encontra refúgio e segurança contra sofrimento que a cerca.                        
Ao longo da carreira, muitas situações e vivências me fizeram refletir e  chegar à   conclusão que precisamos cuidar da saúde mental. Mas qual  o meu papel  enquanto professora, no sentido de ajudar os alunos, já que não sou profissional    da área médica?   

 

           


Quando participei da SXSWEdu, em Austin (no Texas, Estados Unidos),          tive a  oportunidade de ouvir e aprender com o palestrante Ross Szabocriador de uminstituto de saúde mental que apoiou e tratou de mais de mil alunos. 15 anos   depoisele conseguiu contribuir e implantar o tema no currículo escolar criou um programa que treina e apoia os docentes nos diagnósticos dos estudantes para que sejam encaminhados aos profissionais adequados. Penso que esse é o  caminho! Que assuntopossa fazer parte da formação inicial e continuada dos professores, além dEducação emocional poder integrar os currículos escolares desde muito cedo na Educação Infantil.                
Ainda na SXSWEdu, encontrei a brasileira Tonia Casarin, mestre em Educação autora de “Tenho Monstros na Barriga”. Esse livro explora as emoções de forma clara, falando diretamente com as crianças, por meio do personagem domenino  Daniel. As crianças se identificam e é uma ótima maneira de introduzir o tema emoções e dar voz aos pequenos. 
    



Aliás, falando em pais, recomendo a eles e a todos os professores um  episódio do programa Café Filosófico, do Instituto CPFL, “Melancolia na infância”, com Julieta Jerusalinsky (que você pode acessar aqui). Como primeira reflexão, ele traz o questionamento: há lugar para a tristeza na infância?” e diz: geralmente tendemos a idealizar como uma época cheia de vivacidade em que um estado de permanente criatividade impediria qualquer manifestação de tristeza. No entanto, encontramos crianças que se sentem profundamente entediadas, sem curiosidade ou tempo para inventar diante de suas agendas cheias ao submeter às crianças a um pragmático princípio de super equipá-las parao futuro. Em uma permanente produção maníaca de ofertas de informação e de consumo, pode-se estar tirando delas algo fundamental: o encontro com um certo vazio e uma certa tristeza que fazem parte da vida e que são necessários para poder desejar e inventar. Ao querer poupá-las de toda  e qualquer tristeza podemos deixá-las assoladas pela melancolia”. Esse programa foi esclarecedor evaleu como estudo, formação e reflexsobre a infância. Recomendo!    


Artigo retirado do blog Escola da Inteligência - Augusto Cury
Postado por Cris Melo, em 31/05/217



quinta-feira, 25 de maio de 2017

As duas faces do narcisismo Para entender melhor esse traço, psicólogos criam “subdivisão”, com base em características de personalidade

Mateus Hutson
REPRODUÇÃO

Narcisismo é um daqueles termos bastante usados por muita gente, mas nem sempre da forma como o fazem psicólogos e psicanalistas. No senso comum, aliás, muitas vezes assume conotação pejorativa, como sinônimo de egoísmo ou orgulho. Para a psicanálise, é um aspecto fundamental para a constituição psíquica. Nos primeiros anos de vida, é importante ter a sensação de que somos amados e valorizados para um desenvolvimento emocional saudável. Aos poucos, porém, conforme vamos crescendo e nos fortalecemos, percebemos que as frustrações são inevitáveis e podemos sobreviver a elas. Fundamental para confirmar e sustentar a autoestima, o amor-próprio se traduz de maneiras variadas, que incluem desde cuidados consigo mesmo até tolerância aos próprios erros e capacidade de se expor, seja dançando ou falando em público, por exemplo. O exagero, no entanto, indica a fixação numa identificação vivida na infância – o que pode comprometer relacionamentos tanto na vida pessoal quanto profissional e causar grande insatisfação. 

Atualmente, vários psicólogos consideram uma distinção entre dois aspectos marcantes do narcisismo: busca de admiração e reconhecimento de um lado; competição e tendência a desenvolver rivalidades do outro. Pesquisas recentes se dedicaram a investigar o comportamento de um tipo específico de profissional, associado à busca literal de aplausos: os atores. As observações revelam nuances interessantes de personalidades em que predominam traços narcísicos. Por exemplo, os artistas pareciam desejar a admiração muito mais fortemente do que a maioria das pessoas, no entanto tendiam a ser menos competitivos do que a média: almejavam ser o centro das atenções, mas não  necessariamente tentavam impedir que os outros alcançassem esse lugar. 

Esse novo jeito de compreender o narcisismo, considerando duas dimensões, aparece pela primeira vez em um artigo publicado no Journal of Personality and Social Psychology. “Teorias e medidas anteriores abordavam o traço a partir de uma construção unitária, relacionando aspectos denominados “agênticos”, como assertividade e dominância, com antagônicos, agressividade e desvalorização dos outros, por exemplo”, observa o psicólogo Mitja Back, professor da Universidade de Münster, na Alemanha, principal autor do estudo. Juntar esses dois elementos, porém, pode confundir a compreensão do comportamento narcisista. 

A equipe de Back estudou centenas de indivíduos saudáveis e descobriu que as características relacionadas a esse tipo de personalidade podem ser agrupadas em duas categorias que, de qualquer forma, servem para manter a autoimagem positiva. Quem se autopromove pode aumentar as chances de conseguir elogios, enquanto aqueles que assumem uma posição defensiva, não raro, tentam humilhar outros para se defender de críticas. A busca pela admiração e a rivalidade provocam efeitos diferentes sobre a linguagem do corpo, a qualidade dos relacionamentos e a personalidade. 

O artigo mais recente sobre o tema, publicado na Social Psychological and Personality Science, mostra que atores e estudantes de teatro foram considerados por si mesmos e por outros como mais preocupados com a admiração quando comparados com pessoas que não eram da área. “Embora ganhar papéis relevantes exija competir com os colegas, trabalhar em grupo requer colaboração – e esse aspecto também os atrai: os resultados mostram que atores tendem a apresentar poucos comportamentos de rivalidade”, diz o coordenador da pesquisa, psicólogo Michael Dufner, da Universidade de Leipzig, na Alemanha, que colaborou com Back nos dois artigos. “Esse resultado nos faz pensar que, embora as pessoas sejam egoístas, não vão necessariamente ‘puxar o tapete’ das outras.” Back observa ainda que aquilo que nos atrai em parceiros sociais à primeira vista não costuma ser o que nos deixa satisfeitos em relações de longo prazo. “Mas em todos os casos um fato tende a se repetir: mesmo que pessoas com traços predominantemente narcisistas apresentem um lado brilhante e encantador, quase sempre é questão de tempo antes que essa imagem se desfaça e aqueles que estão por perto se afastem”, acredita Back. 

O RAPAZ QUE SE APAIXONOU PELA PRÓPRIA IMAGEM

Segundo o mito grego, Narciso era uma criança tão bela que sua mãe resolveu pedir conselhos ao  sábio Tirésias sobre o futuro do garoto. O ancião lhe disse que o menino teria uma vida curta se mirasse a própria imagem. Na adolescência, Narciso era um jovem belíssimo, mas muito orgulhoso.   Um dia, inclinou-se num lago para matar a sede, quando viu seu reflexo e encantou-se pela própria imagem. Deslumbrado, não comia nem dormia. Uma jovem chamada Eco, apaixonada por ele, tentava chamar sua atenção, mas Narciso só olhava para si mesmo. Realiza-se, então, a profecia de Tirésias: o rapaz mergulha no espelho e desaparece no encontro impossível, perdendo-se na própria imagem, sem perceber a possibilidade de um encontro efetivo com Eco.

Com base no mito, Freud desenvolveu um dos conceitos mais importantes de sua teoria – o narcisismo. Mencionado pela primeira vez em seus escritos em 1909, é apresentado como uma fase própria do desenvolvimento humano, quando se realiza a passagem do autoerotismo, do prazer centrado no próprio corpo, para o reconhecimento e a busca da satisfação fora de si mesmo. 

Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril da Mente e Cérebro, disponível em: 

Impressa: http://bit.ly/2q3yTJH 

Digital: http://bit.ly/mcappandroid - Android 

  http://bit.ly/mecapple - IOS
  http://bit.ly/mcappweb - versão web. 

Por  Cris Melo, em 25/05/17 

As duas faces do narcisismo Para entender melhor esse traço, psicólogos criam “subdivisão”, com base em características de personalidade

Mateus Hutson
REPRODUÇÃO

Narcisismo é um daqueles termos bastante usados por muita gente, mas nem sempre da forma como o fazem psicólogos e psicanalistas. No senso comum, aliás, muitas vezes assume conotação pejorativa, como sinônimo de egoísmo ou orgulho. Para a psicanálise, é um aspecto fundamental para a constituição psíquica. Nos primeiros anos de vida, é importante ter a sensação de que somos amados e valorizados para um desenvolvimento emocional saudável. Aos poucos, porém, conforme vamos crescendo e nos fortalecemos, percebemos que as frustrações são inevitáveis e podemos sobreviver a elas. Fundamental para confirmar e sustentar a autoestima, o amor-próprio se traduz de maneiras variadas, que incluem desde cuidados consigo mesmo até tolerância aos próprios erros e capacidade de se expor, seja dançando ou falando em público, por exemplo. O exagero, no entanto, indica a fixação numa identificação vivida na infância – o que pode comprometer relacionamentos tanto na vida pessoal quanto profissional e causar grande insatisfação. 

Atualmente, vários psicólogos consideram uma distinção entre dois aspectos marcantes do narcisismo: busca de admiração e reconhecimento de um lado; competição e tendência a desenvolver rivalidades do outro. Pesquisas recentes se dedicaram a investigar o comportamento de um tipo específico de profissional, associado à busca literal de aplausos: os atores. As observações revelam nuances interessantes de personalidades em que predominam traços narcísicos. Por exemplo, os artistas pareciam desejar a admiração muito mais fortemente do que a maioria das pessoas, no entanto tendiam a ser menos competitivos do que a média: almejavam ser o centro das atenções, mas não necessariamente tentavam impedir que os outros alcançassem esse lugar. 

Esse novo jeito de compreender o narcisismo, considerando duas dimensões, aparece pela primeira vez em um artigo publicado no Journal of Personality and Social Psychology. “Teorias e medidas anteriores abordavam o traço a partir de uma construção unitária, relacionando aspectos denominados “agênticos”, como assertividade e dominância, com antagônicos, agressividade e desvalorização dos outros, por exemplo”, observa o psicólogo Mitja Back, professor da Universidade de Münster, na Alemanha, principal autor do estudo. Juntar esses dois elementos, porém, pode confundir a compreensão do comportamento narcisista. 

A equipe de Back estudou centenas de indivíduos saudáveis e descobriu que as características relacionadas a esse tipo de personalidade podem ser agrupadas em duas categorias que, de qualquer forma, servem para manter a autoimagem positiva. Quem se autopromove pode aumentar as chances de conseguir elogios, enquanto aqueles que assumem uma posição defensiva, não raro, tentam humilhar outros para se defender de críticas. A busca pela admiração e a rivalidade provocam efeitos diferentes sobre a linguagem do corpo, a qualidade dos relacionamentos e a personalidade. 

O artigo mais recente sobre o tema, publicado na Social Psychological and Personality Science, mostra que atores e estudantes de teatro foram considerados por si mesmos e por outros como mais preocupados com a admiração quando comparados com pessoas que não eram da área. “Embora ganhar papéis relevantes exija competir com os colegas, trabalhar em grupo requer colaboração – e esse aspecto também os atrai: os resultados mostram que atores tendem a apresentar poucos comportamentos de rivalidade”, diz o coordenador da pesquisa, psicólogo Michael Dufner, da Universidade de Leipzig, na Alemanha, que colaborou com Back nos dois artigos. “Esse resultado nos faz pensar que, embora as pessoas sejam egoístas, não vão necessariamente ‘puxar o tapete’ das outras.” Back observa ainda que aquilo que nos atrai em parceiros sociais à primeira vista não costuma ser o que nos deixa satisfeitos em relações de longo prazo. “Mas em todos os casos um fato tende a se repetir: mesmo que pessoas com traços predominantemente narcisistas apresentem um lado brilhante e encantador, quase sempre é questão de tempo antes que essa imagem se desfaça e aqueles que estão por perto se afastem”, acredita Back. 

O RAPAZ QUE SE APAIXONOU PELA PRÓPRIA IMAGEM

Segundo o mito grego, Narciso era uma criança tão bela que sua mãe resolveu pedir conselhos ao sábio Tirésias sobre o futuro do garoto. O ancião lhe disse que o menino teria uma vida curta se mirasse a própria imagem. Na adolescência, Narciso era um jovem belíssimo, mas muito orgulhoso. Um dia, inclinou-se num lago para matar a sede, quando viu seu reflexo e encantou-se pela própria imagem. Deslumbrado, não comia nem dormia. Uma jovem chamada Eco, apaixonada por ele, tentava chamar sua atenção, mas Narciso só olhava para si mesmo. Realiza-se, então, a profecia de Tirésias: o rapaz mergulha no espelho e desaparece no encontro impossível, perdendo-se na própria imagem, sem perceber a possibilidade de um encontro efetivo com Eco.

Com base no mito, Freud desenvolveu um dos conceitos mais importantes de sua teoria – o narcisismo. Mencionado pela primeira vez em seus escritos em 1909, é apresentado como uma fase própria do desenvolvimento humano, quando se realiza a passagem do autoerotismo, do prazer centrado no próprio corpo, para o reconhecimento e a busca da satisfação fora de si mesmo. 

Esta matéria foi publicada originalmente na edição de abril da Mente e Cérebro, disponível em: 

Impressa: http://bit.ly/2q3yTJH 

Digital: http://bit.ly/mcappandroid - Android 

  http://bit.ly/mecapple - IOS
  http://bit.ly/mcappweb - versão web

Qual é o papel da escola??


Mário Sérgio Cotella, filósofo e educador, nos ensinando a ser cidadãos e a ter cidadania.
Por Cris Melo, em 25/05/17

Criação dos filhos, como fazer??


Os 4 erros mais comuns para não cometer na criação dos filhos



Um dos maiores desafios de ter filhos é o processo de criação e educação. Muitas mães e pais (ou avós, tios, padrinhos e madrinhas), ao se depararem com a responsabilidade gigantesca que é educar uma criança, ficam em dúvida sobre como agir ou qual é a melhor maneira para construir uma relação positiva com os filhos.      
É se sentir um pouco perdido e cometer alguns enganos; afinal, a criação dos filhos é uma tarefa. Porém, é preciso se manter atento para não permanecer no erro, que pode, muitas vezes, trazer consequências para as crianças.
Para ajudar nessa tarefa, veja os erros mais cometidos na criação dos filhos. Confira quais são eles, avalie se na sua família se eles estão presentes.

1. Não impor limites

A personal baby e psicopedagoga Carmen Costa chama a atenção dos pais para a permissividade que ronda as famílias nos dias de hoje. Educar positivamente está longe de ser permissivo e condescendente demais com os filhos.
Em certa idade, as crianças começam a desafiar a família e buscar o ponto que não podem ultrapassar. Nesse momento, elas precisam de limites claros.
Proibições e formas de condutas são muito importantes para o desenvolvimento da criança. Sem isso, elas podem desenvolver até mesmo inseguranças graves ao longo da vida, pois não vão saber o que é certo ou errado, nem qual é a melhor maneira de se posicionarem em situações futuras.
Por isso, lembre-se sempre: impor limites a um filho também é uma forma muito bonita de demonstrar amor!

2. Mentir para os filhos      

Quem nunca caiu na tentação de contar uma mentirinha que seja para o filho parar de fazer aquela birra ou resolver uma situação com a criança? Erro fatal!
Essas mentiras, por menores que sejam, acabam impactando a relação de confiança da criança com o seu responsável. Além do mais, como ensinar aos pequenos que não se deve mentir se elas os veem cometendo o erro?
Experimente uma conversa clara, simplificada e objetiva com o seu filho. Mostre a ele a importância de agir de determinada forma e as consequências do não cumprimento das regras. Assim, você fortalecerá os laços de proximidade e segurança e ainda mostrará com a verdade é um dos valores e habilidades a serem trabalhados em toda a vida.

3. Acreditar que tempo e carinho podem ser substituídos por bens materiais

Carinho é sinônimo de atenção, e não de brinquedo novo. O amor e o afeto são a base emocional e motivação das crianças. Por isso, procure recompensar seus filhos afetivamente em vez de materialmente.
Ele teve um bom comportamento ou uma atitude que merece ser recompensada? Elogie, abrace, sorria. Assim, a criança sentirá orgulho de si mesma e reagirá bem diante dos próximos desafios que virão. Criança que se sente amada é criança segura, confiante e feliz!

4. Não dar explicações      

Já falamos sobre a importância de estipular limites na criação dos filhos. Porém, é preciso ter muito cuidado para que esses limites não esbarrem no autoritarismo, bem diferente da autoridade saudável e esperada.
As crianças conseguem aceitar e entender melhor as regras e limites que são claramente apresentados. Dizer “não pode” ou “porque não” causa uma frustração e tristeza nos pequenos, pois eles não entendem a razão de não poderem.
Segundo a psicóloga Aline de Aguiar, o ideal é dar uma explicação sucinta e clara, para que a criança entenda a razão da negativa, e ao mesmo tempo demostrar carinho e afeto, para que ela entenda que o limite é imposto por amor e cuidado.
A criação dos filhos é, sem sombra de dúvidas, um caminho longo e, por vezes cheio de percalços. E a indisciplina escolar, muitas vezes, é uma dessas pedras que aparecem na jornada de pais e mães.    
Artigo retirado do blog Escola da Inteligência, Augusto Cury 
 Postado por Cris Melo , em 25/05/17  


Limites e maturidade



Assistam a esse vídeo, são orientações muito importantes!!

sábado, 20 de maio de 2017

5 equívocos comuns na hora de educar os filhos




Que pai ou mãe nunca se sentiu inseguro na hora educar os filhos? Infelizmente, sabemos que não existe uma fórmula mágica para transformar os pequenos em adultos responsáveis, felizes e bem-sucedidos. No entanto, acreditamos que há práticas não saudáver is  quando o assunto é a educação das crianças!    
A seguir, listamos 5 dos principais equívocos cometidos pelos pais para que você aprenda a evitá-los e, assim, descubra qual é a melhor maneira de ensinar os seus filhos a serem pessoas de quem você poderá se orgulhar. Vamos ver?  

Transparecer desacordos entre você e o parceiro 

Contar com a ajuda do parceiro na educação do filho é sempre muito positivo; porém, a missão de criar o pequeno em dupla pode se tornar um desafio enorme se os pais não forem verdadeiros aliados nesse quesito. Alguns dos erros mais comuns nessa parceria são:
  • desautorizar o outro na frente da criança;
  • agredir o parceiro (verbal ou fisicamente) na frente do filho;
  • voltar atrás em uma decisão conjunta sem consultar o outro;
  • e não levar a opinião do parceiro em consideração.
Pode ser que vocês nem sempre tenham a mesma opinião, mas é preciso buscar sempre um consenso. O importante é que os pais façam da educação dos filhos uma missão conjunta, em que um pode contar com o apoio e respeito do outro, sempre.

Fechar-se ao diálogo   

Quem é professor sabe que a educação é um processo que se dá em 2 vias: o aluno aprende com o mestre e vice-versa. Sendo assim, estar sempre aberto ao diálogo com os filhos é essencial para que os pais ensinem e, também, aprendam com os pequenos a educá-los de maneira cada vez melhor.  
Além de ouvir a criança, para incentivar a conversa sincera e aberta, é fundamental, ainda, falar. Certifique-se de que seus filhos saibam por que podem ou não podem ter certos comportamentos e justifique proibições, regras e punições para que haja compreensão e espaço para a argumentação. Quando a criança entende os motivos dos pais (mesmo que não goste), ela tende a aceitar com mais tranquilidade os limites estabelecidos. 

Ter medo de dizer “não”

Por outro lado, é bom ressaltar que abrir-se ao diálogo não significa de forma alguma perder sua autoridade de pai ou mãe diante do pequeno. Não nos esqueçamos de que os filhos não são, afinal, mais do que crianças, e é papel dos pais mostrar a eles onde estão quais são os limites. Muitos pais ficam soterrados em sua rotina corrida e cansativa e lhes sobra pouco tempo para ficar com as crianças.
Para tentar compensar essa ausência, procuram fazer todas as vontades dos filhos, para que esse pouco tempo seja mais agradável. Contudo, não compreendem a importância de ouvir “nãos” primeiramente nesse ambiente mais acolhedor que é a família, pois a vida não vai poupá-lo de ouvir “nãos” depois. Além disso, ouvir “não” Aprender limites com os pais é fundamental para o desenvolvimento da tolerância às frustrações e, consequentemente, da inteligência emocional!   

Falar uma coisa e fazer outra  

Por mais que os pais se esforcem para conversar frequentemente e dizerem aos filhos o que é certo e o que é errado, é impossível colocar tudo em palavras. Aliás, nem adiantaria tentar fazer isso, já que muito do que os pequenos aprendem vem não do que dissemos, mas do exemplo que damos com nosso próprio comportamento.
Pensando nisso, é essencial que os pais procurem, em cada atitude, ser um modelo para os filhos, alinhando o que dizem ao que fazem. Dessa forma, aprendemos com eles a sermos, nós também, pessoas melhores! 

Deixar de lado a educação emocional

Preocupados com a formação acadêmica dos filhos, muitos pais exageram na pressão quanto à escola e se esquecem de dar atenção ao desenvolvimento da inteligência emocional dos pequenos. No entanto, esse aprendizado é tão importante para o sucesso dos futuros adultos quanto matemática e português!
De fato, as habilidades socioemocionais têm se tornado tão importantes no mundo de hoje que já são, inclusive, consideradas como uma demanda do mercado de trabalho, sabia?
Quando você investe no diálogo, tenta ser um bom exemplo, participa seu filho das decisões da família, impõe limites, acolhe seu sofrimento e angústias, está ajudando a criança a desenvolver sua inteligência emocional!    
Paciência, abertura e a busca constante por informação e aprendizado são as chaves para educar os filhos com confiança.

Retirado do blog Escola da Inteligência - Augusto Cury
Postado por Cris Melo, em 20/5/17

Entrada Divertida

        



      




  

        

    


       

   
       
  Na escola EC19 tudo começa com alegria e diversão: 
Os alunos começaram o dia com bastante movimento: danças, músicas animadas, passeio pela escola com ritmos, enfim, foi um entusiasmo só!!!

Por Cris Melo, em 20/05/17

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Alimentação infantil: qual a importância da educação alimentar?

   


Nunca é demais reforçar que a família tem um papel fundamental na formação do ser. Na primeira infância, em especial, a presença e influência dos pais no desenvolvimento da criança — no acompanhamento escolar, na interação lúdica e na alimentação, entre tantas outras — serão responsáveis colaborar na construção da trajetória de uma existência.
Quando o assunto é construir padrões saudáveis de alimentação para os filhos, muitas são as dificuldades alegadas pelas famílias contemporâneas. A falta de tempo e até de intimidade com a cozinha e o universo nutricional estão no topo delas. Certo é que a educação alimentar das crianças requer tempo, atenção, paciência, persistência — e criatividade!
Pensando nisso, o post de hoje traz algumas dicas simples de como é possível incentivar seus filhos a desenvolverem uma alimentação saudável!

Dê o exemplo

Os pais devem se preocupar diariamente em dar o exemplo para seus filhos, em todos os âmbitos. Considerando que a alimentação também é um aspecto do comportamento que deve ser formado, não se deve subestimar o poder do exemplo. A criança observa desde muito cedo todas as atitudes dos pais e daqueles com quem convive mais de perto, e tende a imitá-las.
Por falta de tempo, muitos pais cedem às facilidades do mundo contemporâneo e expõem seus filhos, cada vez mais cedo, aos enlatados, congelados e ao fast-food. Reinam os sucos de pozinho, salgadinhos, biscoitos recheados e refrigerantes, alimentos ricos em açúcar, sódio, aromatizantes e corantes, que predispõem as crianças ao desenvolvimento de alergias alimentares, obesidade e severos distúrbios de digestão e até de compulsão alimentar.
E o problema não está somente no baixo valor nutricional desses alimentos: as crianças, seguindo o modelo dos pais, perdem o contato com o alimento in natura, fonte de vida, o que significa também uma perda simbólica de contato com a natureza, da qual são parte integrante. Isso tem impactos até mesmo no desenvolvimento da identidade, da consciência ecológica e consumo sustentável!
Assim, pais que criam para seus filhos uma rotina alimentar que inclui frutas, legumes, verduras (e, não menos importante, água!), consumindo-os na companhia deles, têm mais facilidade em introduzir esses alimentos e naturalizá-los aos olhos delas. Ser o exemplo é essencial para educar as crianças e apresentá-las à importância de comer bem.

Crie o ambiente ideal para as refeições

Em casa, é importante definir o horário das refeições e garantir que os filhos comam bem nas três principais refeições do dia — café da manhã, almoço e jantar. Para isso, é primordial que estejam ao lado das crianças, fazendo as refeições juntos e à mesa, tantas vezes quantas forem possíveis, e buscando evitar distrações como TV, smartphones ou tablets.
Faça com que o ambiente seja alegre, convidativo, aconchegante e tranquilo, pois este é também um bom momento para investir no relacionamento familiar e aproveitar a proximidade para conversar com seus filhos, reforçar os aprendizados do dia, contar histórias e se divertirem juntos também!
Não se esqueça: o momento de comer será também o momento de assimilar as emoções e experiências do dia e da hora em que as refeições são feitas! Por isso, tornar a vivência da alimentação nutritiva em todos os sentidos será a base para uma boa saúde — física, mental, afetiva, familiar e socioemocional.

Convide as crianças a participar do preparo da comida

A educação alimentar pode começar durante o preparo das refeições, ou até mesmo antes. Convide seus filhos para estar na cozinha enquanto você prepara as refeições e use este momento para mostrar como são feitos cada um dos pratos e deixar que as crianças coloquem a mão na massa também. Aproveite para apresentar as várias cores, texturas e outras características dos alimentos usados.
Sem dúvida, além de aprendizado, será uma hora de diversão. E quando os pratos forem servidos, as crianças terão muito mais prazer em comer o que ajudaram a preparar!
Vale também levar seus filhos com você para a feira ou supermercado, transformando a oportunidade em uma aula divertida sobre a origem de cada alimento (legumes, tubérculos, frutas, verduras, cereais, entre outros). Diferencie, aos olhos deles, um alimento natural de um alimento industrializado. Um bom exemplo é o suco: muitas crianças sequer sabem que o bebem na caixinha veio (ou não) de uma fruta, que cresceu em uma determinada árvore, em um determinado lugar.
Se tiver a chance, não hesite ainda em proporcionar a eles um contato mais próxima com a natureza. Uma horta, uma chácara, uma fazenda, tanto faz! O importante é dar a eles a sensação do verde, a maravilha do contato com a vida em sua essência divina!

Invente cardápios variados e pratos divertidos

A criança pode ter preferência por alguns alimentos, o que é perfeitamente natural. Por isso, oferecer os alimentos preferidos junto a outros que a criança não conhece ou rejeita, pode facilitar a aceitação de novos sabores.
Reinventar receitas e a forma de oferecer e apresentar o mesmo alimento também contribuem para uma evolução na alimentação infantil. Legumes podem ser oferecidos como recheio em omeletes ou panquecas. Você pode até mesmo transformar cada alimento ou prato em um personagem, nomeá-lo e inventar uma história para ele. Sempre que a criança consumi-lo, a carga lúdica associada àquele alimento será acionada, e comer será algo bem mais espontâneo e divertido!
educação alimentar é um aprendizado que deve começar em casa, onde as crianças deverão receber o exemplo e a oferta diversificada para uma alimentação consciente e saudável.
Texto retirado do blog Inteligência Emocional.
Publicado por Cris Melo, em 19/05/17

OFICINA DE MATEMÁTICA

         Na última quarta-feira, 17/05/17, momento da Coletiva na escola ocorreu uma oficina de matemática, realizada por Bianca, a qual faz parte da Equipe da CRE (Coordenação Regional de Taguatinga) de Taguatinga.
        Completando o  que dizíamos antes, esta oficina foi dividida em um momento teórico, outro prático. 
         O prático os professores tiveram experiências com jogos matemáticos muito criativos e bastante motivadores.
          Você sabia que a matemática está presente todos os dias em nosso cotidiano?  Pense um pouco como poderia matematizar...Dou um tempinho pra vocês... Agora confirmem comigo alguns momentos que matematizamos: no trânsito - distância pra o trabalho, o tempo; quando comemos alguma coisa verificamos a quantidade de calorias, não é mulheres? Bom, continuando: Quando estacionamos um carro, verificamos o espaço, tamanho, quantidades de carros, lateralidade... dirigir também matematizamos, calculando distâncias, velocidade, quilometragem...; ao comprarmos algo, fazemos cálculos, olhamos o tempo que o alimento vale, enfim se formos analizar constataremos que a matemática faz parte do nosso dia a dia, logo, comprovamos a sua importância e ultilidade em nossa vida.
          Por isso, ensinar matemática não é só uma prática que se ensina nas escolas, no decorrer do seu dia e do dia dos seus filhos, você pode ensiná-los a fazer cálculos, contar, reconhecer nossa moeda com seus respectivos valores, bem como aprender cores e formas em cada espaço e objetos e principalmente aprender a poupar: quantidade que usa de água - conscitizacão do uso racional não.   da água, da energia; e por que não a matemática financeira? Saber poupar desde de criança ajuda se torna um adulto que saberá controlar e usar suas finanças.   








     


    


    

Viram??? Não é fácil matematizar!? Então concului-se que aprender Matemática não é tão difícil assim, não acham? 


Por Cris Melo, em 19/05/17
VEJA  o artigo que postamos sobre Educação Financeira