"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo considerado impossível se torna realidade". Albert Einstein

sábado, 20 de maio de 2017

5 equívocos comuns na hora de educar os filhos




Que pai ou mãe nunca se sentiu inseguro na hora educar os filhos? Infelizmente, sabemos que não existe uma fórmula mágica para transformar os pequenos em adultos responsáveis, felizes e bem-sucedidos. No entanto, acreditamos que há práticas não saudáver is  quando o assunto é a educação das crianças!    
A seguir, listamos 5 dos principais equívocos cometidos pelos pais para que você aprenda a evitá-los e, assim, descubra qual é a melhor maneira de ensinar os seus filhos a serem pessoas de quem você poderá se orgulhar. Vamos ver?  

Transparecer desacordos entre você e o parceiro 

Contar com a ajuda do parceiro na educação do filho é sempre muito positivo; porém, a missão de criar o pequeno em dupla pode se tornar um desafio enorme se os pais não forem verdadeiros aliados nesse quesito. Alguns dos erros mais comuns nessa parceria são:
  • desautorizar o outro na frente da criança;
  • agredir o parceiro (verbal ou fisicamente) na frente do filho;
  • voltar atrás em uma decisão conjunta sem consultar o outro;
  • e não levar a opinião do parceiro em consideração.
Pode ser que vocês nem sempre tenham a mesma opinião, mas é preciso buscar sempre um consenso. O importante é que os pais façam da educação dos filhos uma missão conjunta, em que um pode contar com o apoio e respeito do outro, sempre.

Fechar-se ao diálogo   

Quem é professor sabe que a educação é um processo que se dá em 2 vias: o aluno aprende com o mestre e vice-versa. Sendo assim, estar sempre aberto ao diálogo com os filhos é essencial para que os pais ensinem e, também, aprendam com os pequenos a educá-los de maneira cada vez melhor.  
Além de ouvir a criança, para incentivar a conversa sincera e aberta, é fundamental, ainda, falar. Certifique-se de que seus filhos saibam por que podem ou não podem ter certos comportamentos e justifique proibições, regras e punições para que haja compreensão e espaço para a argumentação. Quando a criança entende os motivos dos pais (mesmo que não goste), ela tende a aceitar com mais tranquilidade os limites estabelecidos. 

Ter medo de dizer “não”

Por outro lado, é bom ressaltar que abrir-se ao diálogo não significa de forma alguma perder sua autoridade de pai ou mãe diante do pequeno. Não nos esqueçamos de que os filhos não são, afinal, mais do que crianças, e é papel dos pais mostrar a eles onde estão quais são os limites. Muitos pais ficam soterrados em sua rotina corrida e cansativa e lhes sobra pouco tempo para ficar com as crianças.
Para tentar compensar essa ausência, procuram fazer todas as vontades dos filhos, para que esse pouco tempo seja mais agradável. Contudo, não compreendem a importância de ouvir “nãos” primeiramente nesse ambiente mais acolhedor que é a família, pois a vida não vai poupá-lo de ouvir “nãos” depois. Além disso, ouvir “não” Aprender limites com os pais é fundamental para o desenvolvimento da tolerância às frustrações e, consequentemente, da inteligência emocional!   

Falar uma coisa e fazer outra  

Por mais que os pais se esforcem para conversar frequentemente e dizerem aos filhos o que é certo e o que é errado, é impossível colocar tudo em palavras. Aliás, nem adiantaria tentar fazer isso, já que muito do que os pequenos aprendem vem não do que dissemos, mas do exemplo que damos com nosso próprio comportamento.
Pensando nisso, é essencial que os pais procurem, em cada atitude, ser um modelo para os filhos, alinhando o que dizem ao que fazem. Dessa forma, aprendemos com eles a sermos, nós também, pessoas melhores! 

Deixar de lado a educação emocional

Preocupados com a formação acadêmica dos filhos, muitos pais exageram na pressão quanto à escola e se esquecem de dar atenção ao desenvolvimento da inteligência emocional dos pequenos. No entanto, esse aprendizado é tão importante para o sucesso dos futuros adultos quanto matemática e português!
De fato, as habilidades socioemocionais têm se tornado tão importantes no mundo de hoje que já são, inclusive, consideradas como uma demanda do mercado de trabalho, sabia?
Quando você investe no diálogo, tenta ser um bom exemplo, participa seu filho das decisões da família, impõe limites, acolhe seu sofrimento e angústias, está ajudando a criança a desenvolver sua inteligência emocional!    
Paciência, abertura e a busca constante por informação e aprendizado são as chaves para educar os filhos com confiança.

Retirado do blog Escola da Inteligência - Augusto Cury
Postado por Cris Melo, em 20/5/17

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