"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo considerado impossível se torna realidade". Albert Einstein

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Alimentação infantil: qual a importância da educação alimentar?

   


Nunca é demais reforçar que a família tem um papel fundamental na formação do ser. Na primeira infância, em especial, a presença e influência dos pais no desenvolvimento da criança — no acompanhamento escolar, na interação lúdica e na alimentação, entre tantas outras — serão responsáveis colaborar na construção da trajetória de uma existência.
Quando o assunto é construir padrões saudáveis de alimentação para os filhos, muitas são as dificuldades alegadas pelas famílias contemporâneas. A falta de tempo e até de intimidade com a cozinha e o universo nutricional estão no topo delas. Certo é que a educação alimentar das crianças requer tempo, atenção, paciência, persistência — e criatividade!
Pensando nisso, o post de hoje traz algumas dicas simples de como é possível incentivar seus filhos a desenvolverem uma alimentação saudável!

Dê o exemplo

Os pais devem se preocupar diariamente em dar o exemplo para seus filhos, em todos os âmbitos. Considerando que a alimentação também é um aspecto do comportamento que deve ser formado, não se deve subestimar o poder do exemplo. A criança observa desde muito cedo todas as atitudes dos pais e daqueles com quem convive mais de perto, e tende a imitá-las.
Por falta de tempo, muitos pais cedem às facilidades do mundo contemporâneo e expõem seus filhos, cada vez mais cedo, aos enlatados, congelados e ao fast-food. Reinam os sucos de pozinho, salgadinhos, biscoitos recheados e refrigerantes, alimentos ricos em açúcar, sódio, aromatizantes e corantes, que predispõem as crianças ao desenvolvimento de alergias alimentares, obesidade e severos distúrbios de digestão e até de compulsão alimentar.
E o problema não está somente no baixo valor nutricional desses alimentos: as crianças, seguindo o modelo dos pais, perdem o contato com o alimento in natura, fonte de vida, o que significa também uma perda simbólica de contato com a natureza, da qual são parte integrante. Isso tem impactos até mesmo no desenvolvimento da identidade, da consciência ecológica e consumo sustentável!
Assim, pais que criam para seus filhos uma rotina alimentar que inclui frutas, legumes, verduras (e, não menos importante, água!), consumindo-os na companhia deles, têm mais facilidade em introduzir esses alimentos e naturalizá-los aos olhos delas. Ser o exemplo é essencial para educar as crianças e apresentá-las à importância de comer bem.

Crie o ambiente ideal para as refeições

Em casa, é importante definir o horário das refeições e garantir que os filhos comam bem nas três principais refeições do dia — café da manhã, almoço e jantar. Para isso, é primordial que estejam ao lado das crianças, fazendo as refeições juntos e à mesa, tantas vezes quantas forem possíveis, e buscando evitar distrações como TV, smartphones ou tablets.
Faça com que o ambiente seja alegre, convidativo, aconchegante e tranquilo, pois este é também um bom momento para investir no relacionamento familiar e aproveitar a proximidade para conversar com seus filhos, reforçar os aprendizados do dia, contar histórias e se divertirem juntos também!
Não se esqueça: o momento de comer será também o momento de assimilar as emoções e experiências do dia e da hora em que as refeições são feitas! Por isso, tornar a vivência da alimentação nutritiva em todos os sentidos será a base para uma boa saúde — física, mental, afetiva, familiar e socioemocional.

Convide as crianças a participar do preparo da comida

A educação alimentar pode começar durante o preparo das refeições, ou até mesmo antes. Convide seus filhos para estar na cozinha enquanto você prepara as refeições e use este momento para mostrar como são feitos cada um dos pratos e deixar que as crianças coloquem a mão na massa também. Aproveite para apresentar as várias cores, texturas e outras características dos alimentos usados.
Sem dúvida, além de aprendizado, será uma hora de diversão. E quando os pratos forem servidos, as crianças terão muito mais prazer em comer o que ajudaram a preparar!
Vale também levar seus filhos com você para a feira ou supermercado, transformando a oportunidade em uma aula divertida sobre a origem de cada alimento (legumes, tubérculos, frutas, verduras, cereais, entre outros). Diferencie, aos olhos deles, um alimento natural de um alimento industrializado. Um bom exemplo é o suco: muitas crianças sequer sabem que o bebem na caixinha veio (ou não) de uma fruta, que cresceu em uma determinada árvore, em um determinado lugar.
Se tiver a chance, não hesite ainda em proporcionar a eles um contato mais próxima com a natureza. Uma horta, uma chácara, uma fazenda, tanto faz! O importante é dar a eles a sensação do verde, a maravilha do contato com a vida em sua essência divina!

Invente cardápios variados e pratos divertidos

A criança pode ter preferência por alguns alimentos, o que é perfeitamente natural. Por isso, oferecer os alimentos preferidos junto a outros que a criança não conhece ou rejeita, pode facilitar a aceitação de novos sabores.
Reinventar receitas e a forma de oferecer e apresentar o mesmo alimento também contribuem para uma evolução na alimentação infantil. Legumes podem ser oferecidos como recheio em omeletes ou panquecas. Você pode até mesmo transformar cada alimento ou prato em um personagem, nomeá-lo e inventar uma história para ele. Sempre que a criança consumi-lo, a carga lúdica associada àquele alimento será acionada, e comer será algo bem mais espontâneo e divertido!
educação alimentar é um aprendizado que deve começar em casa, onde as crianças deverão receber o exemplo e a oferta diversificada para uma alimentação consciente e saudável.
Texto retirado do blog Inteligência Emocional.
Publicado por Cris Melo, em 19/05/17

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