"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo considerado impossível se torna realidade". Albert Einstein

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Agressividade infantil: saiba como lidar com isso

Crianças inspiram cuidados durante todas as etapas do seu crescimento e nas mais variadas situações por que passam. Entenda a agressividade infantil.  

Mesmo zelando pelo bem-estar dos seus filhos e tomando medidas educativas para criá-los, muitas famílias enfrentam dificuldades com certos comportamentos, sendo a agressividade infantil uma das práticas mais preocupantes.
A boa notícia é que há formas de superar esse desafio.
Para aprender a lidar com a agressividade infantil, vale a pena primeiramente entender como identificar esse comportamento.
Crianças que xingam, quebram objetos, agridem os colegas ou até mesmo a própria família, unham ou mordem com a intenção de causar dor, batem portas, maltratam animais e chutam o que encontram pela frente estão sendo agressivas.
São atitudes que não só confrontam, mas atacam.
Saiba mais sobre o assunto e veja neste post como lidar com a agressividade infantil:

Entenda a raiz do problema

O primeiro passo para enfrentar situações agressivas é entender o que está acontecendo.
Esse tipo de comportamento pode ter várias causas e manifestações conforme a idade da criança. 
A agressividade pode ser usada como uma linguagem infantil específica para extravasar intensos e urgentes sentimentos não percebidos. 
Outro fator importante é que as crianças se espelham nas atitudes dos outros ao se comportarem.

Tenha paciência

É sempre importante se lembrar de que estamos lidando com crianças, ou seja, pessoas que ainda estão em desenvolvimento cognitivo e corporal e que, portanto, ainda não têm domínio de seus sentimentos e emoções — e, às vezes, não entendem o que se passa.
Desse modo, é fundamental que a família tenha paciência para controlar as situações de agressividade e, por fim, eliminá-las, com o manejo adequado.
Ter paciência não é ser conivente com a situação, muito pelo contrário, significa ter autocontrole emocional para não tomar medidas impulsivas que podem agravar o comportamento da criança.
O exercício da paciência faz com que a família seja capaz de observar as características da agressividade, sem confrontá-las, para colocar em prática as medidas mais eficazes para cada tipo de comportamento agressivo.

Ofereça um ambiente tranquilo e acolhedor 

É claro que a família não quer, de maneira alguma, estimular a agressividade em seus filhos. 
O problema é que o grupo familiar pode estar fazendo isso sem perceber, ao ter atitudes de natureza hostil, descortês, bruta ou mal educada.
Isso acontece porque há a transmissão do modo de funcionamento: a criança internaliza e imita o comportamento do outro, sendo a agressividade o resultado de sua identificação com o adulto.
Para evitar a naturalização de atitudes agressivas, é recomendado que a família mantenha um ambiente tranquilo e calmo durante as interações de que a criança participa ou observa. 
É importante que o ambiente acolha a criança.
Por isso, a família pode encorajá-la a expressar verbalmente suas emoções, desenvolvendo sensibilidade aos outros, e ajudá-la a encontrar outras formas de obter o que quer sem ser agressiva.

Estabeleça regras e limites

Exercer a autoridade é um meio eficaz de atuar sobre o comportamento agressivo infantil, não só controlando, mas chegando mesmo a eliminá-lo.
Assim, é fundamental que a família explicite regras a serem seguidas, garanta que a criança não se beneficie de modo algum de um comportamento agressivo, assim como aplique punições que promovam a aprendizagem, como consolar a vítima ou pedir desculpas. 
O controle e a eliminação da agressividade infantil dependem da postura da família quando coloca em prática estratégias para manejar as diferentes situações.
Dessa maneira, a erradicação do comportamento agressivo da criança está diretamente ligado ao tipo de relação que a família mantém com ela.
Retirado da Escola da Inteligência - Augusto Cury 
Postado por Cris Melo, em 22/06/17


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