"Não existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre esse poder algo considerado impossível se torna realidade". Albert Einstein

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Saiba neste artigo sobre educação financeira na infância qual é o momento certo para ensinar as crianças a lidar com dinheiro.
Educação financeira da infância merece atenção no desenvolvimento das crianças e embora algumas famílias ainda não introduziram noções financeiras nesse período, é importante que as crianças aprendam o seu valor ainda pequenas. Isso fará com que elas se tornem adultos responsáveis e seguros em relação às finanças pessoais.
No entanto, existem abordagens diferentes para cada idade. Crianças muito pequenas ainda não sabem contar, mas já podem entender a simbologia por trás do dinheiro.
Já as crianças mais velhas têm um entendimento maior sobre o ganho do dinheiro, consumo e gastos e podem ser ensinadas de forma mais objetiva.
Por isso, neste post, vamos ajudar você construir nas crianças o conhecimento para lidar com o dinheiro em diferentes fases. Confira!

Dos 3 aos 5 anos

Nessa fase do desenvolvimento, apesar dos filhos ainda não terem   conceitos matemáticos para lidar com o dinheiro, eles sabem que cada nota ou moeda representam um valor simbólico que permitem comprar.   Dessa forma, é muito significativo que haja ações lúdicas para introduzir a educação financeira na infância.
Estimular a ter um cofrinho com moedas, ou brincar de jogos que envolvam o dinheiro é uma ótima maneira de despertar esse olhar para as finanças.
Os jogos podem ser feitos com materiais simples como, por exemplo, recortar papeis coloridos e combinar um valor para cada cor, ou separar diferentes folhas de árvores e estipular que cada espécie de folha represente um valor e então, organizar uma brincadeira de papeis sociais que envolva o comprar.
É importante que, através dessas duas ações como a brincadeira e o cofrinho, a criança seja estimulada a ter noções de consumo consciente e a importância de guardar para comprar algo mais importante.

Dos 6 aos 10 anos

É aconselhável manter o cofrinho e introduzir ações para que a criança possa lidar com o dinheiro fora do plano da brincadeira.
Nesta fase a criança já tem maior conhecimento matemático conseguindo realizar algumas operações matemáticas.
Pensando nisso, crie possibilidades para que eles possam realizar atividades simples como, comprar a pipoca no cinema, ou algo na padaria, sendo um adulto mediador dessas atividades.
Outra sugestão interessante é combinar com a criança uma tarefa para que ela possa receber algum valor para colocar no cofrinho.
Mas atenção: é preciso ficar atento sobre essa “atividade remunerada”, pois se você remunerar a criança por atividades que ela já poderia e até deveria fazer, ela vai criar uma expectativa e futuramente poderá só cumprir suas obrigações mediante algum benefício.
Uma alternativa interessante é combinar atividades que vão além da rotina doméstica como, ajudar a organizar materiais de trabalho dos pais ou ainda, incentivar a confeccionar algo que possa ser vendido na família ou na vizinhança como, um brinquedo reciclado, pano de prato com desenhos das crianças, alguma comida, entre outros.
É importante estimular a criatividade nesse momento.

A partir dos 11 anos:

É interessante aumentar a responsabilidade sobre o uso do dinheiro, mas sempre de acordo com as possibilidades de orçamento da família.
Uma boa alternativa é entregar para os filhos uma quantia de dinheiro para que eles possam se alimentar na escola, estimule-os a consumir alimentos saudáveis e assegure que a quantia seja próxima do suficiente para a alimentação.
Incentive-os a guardar o troco em um cofre. Outra forma interessante de estimular a responsabilidade e a educação financeira é negociar os presentes de datas festivas.
As crianças nessa idade podem sentir necessidade de escolher seus presentes, dessa forma os pais poderão dar uma quantia e elas administram com o que irão gastar.
E se ele gastar demais e precisar de mais dinheiro? Especialistas em educação financeira recomendam que você não dê.
Nesse momento, a criança passa a entender a necessidade de se organizar e economizar para adquirir o que ela quer.
É só fazer um paralelo com seu salário: você o recebe mensalmente, e, quando gasta além do que pode, não pede mais ao chefe.

Em qualquer idade, dê o exemplo

Em qualquer fase do desenvolvimento infantil, é importante lembrar de dar o exemplo. As crianças aprendem com os exemplos.
Por isso, não adianta ensiná-las a serem responsáveis com o dinheiro se você chega todo dia em casa com compras desnecessárias, presentes e outros itens que estimulem o consumo. A sua atitude também é importante na hora de educá-las.
A educação financeira na infância pode ajudar as crianças a se tornarem adultos mais felizes no futuro.
Afinal, a segurança e o bom relacionamento com as finanças pessoais também podem trazer saúde emocional para qualquer ser humano.
Com essas sugestões, você conseguirá incentivar os pequenos a se relacionarem com o dinheiro de uma forma mais saudável.
Gostou das nossas dicas para promover a educação financeira na infância? Então veja mais dicas nesta próxima leitura:
Postado por Cris Melo, retirado do blog Escola da Inteligência, em 23/11/17

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